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União da Serra. Gigante do andebol feminino não quer ser anão social

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Em campo, os bons resultados já são uma constante, mas a secção de andebol feminino da União Desportiva da Serra quer chegar mais longe e, sobretudo, ganhar uma visibilidade sob o ponto de vista social que ainda não alcançou.

Depois de ter sido vice-campeã nacional de sub-16 nas duas últimas temporadas, o clube de Santa Catarina da Serra também já tem garantido o lugar na fase final deste ano desse escalão etário, mas foi mais além e qualificou-se também – e pela primeira vez – nas sub-18.

Não se pode considerar uma surpresa, pois o histórico é rico, apesar de a secção ter apenas cinco anos de existência, mas também porque são regulares as chamadas de jogadoras aos trabalhos das seleções nacionais, como Maria Rita Lopes, Mariana Oliveira e Nicole Ferreira.

A caminho da centena de praticantes, o novo pavilhão entra agora na fase final de construção. Já deverá ser possível, de resto, lá jogar a partir da próxima temporada, o que evitará a atual dispersão para treinos e jogos por vários recintos.

A capacidade organizativa é, pois, mais uma nova dimensão a agregar ao crescimento desportivo e social do emblema, que também leva a prática do andebol a instituições locais que apoiam crianças com necessidades especiais.

Agora, chegou o momento de “mostrar serviço, também sob o ponto de vista organizativo”, explica Ângelo Correia, responsável pela secção, que pretende aumentar a “notoriedade” da União da Serra. Propôs-se, por isso, acolher, nas próximas semanas, as fases finais nacionais dos campeonatos nacionais de sub-18 e de sub-16, um desafio a que a Federação de Andebol de Portugal respondeu afirmativamente.

De 7 a 10 de junho, realiza-se então o Encontro Nacional de sub-16, com 12 clubes, que será disputado nos Pavilhões Desportivos Municipais do Arrabal e da Caranguejeira. Antes, de 31 de maio a 2 de junho, tem lugar a fase final do Campeonato Nacional de sub-18, com as quatro melhores equipas do país, no Arrabal.

Apesar dos tradicionais bons resultados com que arrancámos o texto, não há pressão, garante Ângelo Correia. “Queremos ganhar os nossos jogos. No final logo se verá.”


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